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SUGESTÕES DE TEXTOS PARA REUNIÃO DE PAIS








TEXTO I
Quando você pensou que eu não estava olhando



Quando você pensou que eu não estava olhando, eu vi você afixando minha primeira pintura na porta da geladeira e quis fazer mais uma.

Quando você pensou que eu não estava olhando, eu vi você fazer o meu bolo  preferido e entendi como pequenas coisas se tornam especiais.

Quando você pensou que eu não estava olhando, eu vi você recitar uma prece e acreditei que existe um Deus a quem eu poderia me dirigir.

Quando você pensou que eu não estava olhando, eu senti você me dando um beijo de boa noite e me senti amado.

Quando você pensou que eu não estava olhando, eu vi lágrimas escorrerem em seus olhos e aprendi que algumas coisas ferem e magoam, mas que não há problema em chorar.

Quando você pensou que eu não estava olhando, eu percebi que você se importava comigo e resolvi dar o máximo de mim.

Quando você pensou que eu não estava olhando, eu olhava... E, como seu filho, quero agradecer por todas as coisas que vi quando você pensou que eu não estava olhando.


Fax Meor Hashabat


Reflexão:
O que temos feito para que nossos filhos e alunos observem?
Quais exemplos temos deixado a eles?
O que eles tem aprendido conosco?


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TEXTO II

Filhos são como Navios


Ao olharmos um navio no porto, imaginamos que ele esteja em seu lugar mais seguro, protegido por uma forte âncora. Mal sabemos que ali está em preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, destino para o qual foi criado, indo ao encontro das próprias aventuras e riscos.

Dependendo do que a força da natureza reserva para ele, poderá ter de desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos. Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais enriquecido pelas diferentes culturas percorridas... E haverá muita gente no porto, feliz à sua espera.

Assim são os FILHOS.
Estes têm nos PAIS o seu porto seguro até que se tornem independentes. Por mais segurança, sentimentos de preservação e de manutenção que possam sentir junto dos seus pais, eles nasceram para singrar os mares da vida, correr os próprios riscos e viver as próprias aventuras.

Certos de que levarão os exemplos dos pais, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola – mas a principal provisão, além da material, estará no interior de cada um:
A CAPACIDADE DE SER FELIZ!

Sabemos, no entanto, que não existe felicidade pronta, algo que se guarda num esconderijo para ser doada, transmitida a alguém. O lugar mais seguro em que o navio pode estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali.

Os pais também pensam ser o porto seguro dos filhos, mas não podem se esquecer do dever de prepará-los para navegar mar adentro e encontrar o próprio lugar, onde se sintam seguros, certos de que deverão ser, em outro tempo, esse porto para outros seres.

Ninguém pode traçar o destino dos filhos, mas deve estar consciente de que, na bagagem, eles devem levar VALORES herdados, como HUMILDADE, HUMANIDADE, HONESTIDADE, DISCIPLINA, GRATIDÃO E GENEROSIDADE.

Filhos nascem dos pais, mas devem se tornar CIDADÃOS DO MUNDO.
 
Os pais podem querer o sorriso dos filhos, mas não podem sorrir por eles. 

Podem desejar e contribuir para a felicidade dos filhos, mas não podem ser felizes por eles.

A felicidade consiste em ter um ideal e na certeza de estar dando passos firmes no caminho da busca.
 
Os pais não devem seguir os passos dos filhos. e nem devem estes descansar no que os pais conquistaram.

Devem os filhos seguir de onde os pais chegaram, de seu porto, e, como os navios, partir para as próprias conquistas e aventuras.

Mas, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza de que quem ama cuida!



Reflexão:
Que possamos juntos, pais e professores amar, cuidar, mas acima de tudo preparar esses cidadãos para a vivam da melhor forma possível na sociedade, deixando a eles os melhores exemplos possíveis.




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TEXTO III


A borboleta e o casulo



Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo; um jovem sentou-se e começou a observar a borboleta por várias horas. Ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então, o jovem, percebeu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.

Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais em diante. O jovem, curioso, decidiu ajudá-la. Pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente, mas seu corpo estava frágil, pequeno e imperfeito (suas asas estavam amassadas).

O jovem continuou a observar a borboleta, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que se afirmaria com o tempo.

Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida com asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o jovem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia.

O casulo apertado e o esforço necessário faziam parte do processo de metamorfose, que através da pequena abertura, era o modo com que a natureza, fazia para que o fluído do corpo da borboleta chegasse as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.



Reflexão:
Nada na vida se consegue sem esforço e dedicação, lembrando que cada um tem o seu tempo e seu ritmo, assim são as crianças, nunca serão iguais umas as outras, sempre serão seres únicos que só se desenvolverão se tiverem a oportunidade de assim o fazê-lo.


Fonte: http://www.educrianca.blogspot.com.br/