Andava pela floresta uma letrinha muito triste porque não tinha com quem brincar, ela se chamava A (todos repetem AAAAAAAAA) De repente ela encontrou um lápis pulando, pulando e desenhando muitos animais, parecia mágica: ele dava um pulo e aparecia uma joaninha, se arrastava pelo chão e vejam uma cobra. Então como ela era muito esperta teve uma idéia: _ Seu lápis, seu lápis, será que o senhor não pode desenhar um amigo pra mim. Assim não vou ficar tão sozinha. _ Claro menininha A eu vou desenhar sim. De um salto deu uma estrelinha e vejam desenhou a letra E (eeeeeeeeeee) E os dois saíram de mãos dadas brincando de cerecece, até enjoarem. - E agora enjoei de brincar só de cerececê, será que o lápis não faz mais um amiguinho pra nós? E começaram a gritar porque o lápis já estava chegando á avenida - Seu lápis, seu lápis espera aí a gente cansou de brincar de cerececê, desenha mais um amiguinho, vai seu lápis. E o lápis que estava louco para ir embora respondeu: - tá bom, tá bom e desenhou a letra I (iiiiiiiiiiiiiiiiiiiii) e eles ficaram maravilhados brincaram de esconde- esconde, pega-pega. Foi quando a letra E disse: - caramba e o futebol, eu adoro brincar de futebol... e adivinhem o que eles fizeram: isso mesmo saíram os três atrás do lápis que já estava quase subindo no ônibus _ espera aí, espera aí, seu lápis volta aqui, por favor e o lápis voltou correndo pra ver o que tinha acontecido correu ou melhor pulou que nem doido: _ pode falar o que houve agora ufa, ufa _ é que a gente não consegue brincar de futebol _ ha, já sei vocês querem mais amiguinhos, acertei? _ é isso, é isso, vai seu lápis a gente promete que não pertuba mais. - ta bom, eu vou desenhar a letrinha O (oooooooo) e vou desenhar também a letrinha U (uuuuuuuuuu) pra vocês se divertirem a vontade, porque ainda tenho muito que escrever e desenhar por aí, não posso mais ficar aqui. Então o lápis saiu pulando, rodopiando subiu no ônibus e gritou: Façam um gooool pra mim.... Assim nasceu a família das vogais (vamos lembrar?) A - E - I - O - U Obs. O interessante é que conforme formos narrando a história, desenharmos na lousa os personagens na ordem que vão aparecendo, os bichos, o ônibus o lápis pulando pra cá e pra lá, balões de fala dos personagens. Claro cada professora tem seu próprio ritmo, portanto podemos fazer uma história em quadrinhos na lousa (conforme formos narrando) ou apenas desenhando as letras personificadas...
Autora: Vera Pontes